Assessoria/Divulgação
Introdução
Em Ji-Paraná, a obra do aterro sanitário começou em junho e está prevista para ser entregue em 180 dias. O local possui capacidade para receber 300 toneladas de lixo diariamente. Lixões começam a ser extintos e resíduos passam a ser encaminhados a aterros sanitários.
Problemas dos Lixões
Todos os dias, mais de 140 toneladas de lixo são descartadas nos lixões a céu aberto da região central de Rondônia. Com uma população de quase 200 mil habitantes, os municípios de Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União e Urupá se prepararam para acabar com os locais. Além de atrair animais peçonhentos e urubus, os lixões afetam diretamente o meio ambiente.
Legislação e Implicações
De acordo com o prazo determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as cidades têm até o dia 31 de julho para extinguir os lixões a céu aberto e destinarem os resíduos a um aterro sanitário.
Construção do Aterro Sanitário
Durante discussões sobre a lei que determina a implantação de aterro sanitário nos municípios, em Ji-Paraná, está em fase final a construção de um aterro sanitário de iniciativa privada. A empresa que está investindo neste setor na cidade já possui dois aterros instalados em Rondônia, um em Cacoal e outro em Vilhena, que atendem as cidades circunvizinhas do estado e parte do Mato Grosso.
Programa Ambiental
No consórcio, houve a criação, em outubro de 2010, de um programa ambiental para auxiliar os municípios na destinação do lixo sólido ao aterro. O local está sendo construído na Zona Rural de Ji-Paraná. A obra começou em junho deste ano e, de acordo com os proprietários da empresa, a conclusão e inauguração estão previstas para um prazo de 180 dias. O local possui a capacidade de receber 300 toneladas de lixo diariamente e vai atender seis municípios da região central do estado.
Benefícios do Aterro Sanitário
De acordo com a coordenadora do Programa Ambiental, Maria Aparecida de Oliveira, o aterro sanitário garante diminuir a poluição. Ela afirma:
“O aterro não terá contato com o solo, evitando a contaminação do lençol freático. A vala será totalmente isolada. O chorume do lixo irá passar por tratamento fisioquímico para evitar a contaminação do solo.”
Para proporcionar mais salubridade aos catadores, uma central de triagem será construída dentro da estrutura do aterro sanitário. Barracões estão sendo alugados em vários municípios para que os catadores trabalhem em um local apropriado. De acordo com a categoria, além de se livrarem do sol quente, as mudanças devem ajudar no desenvolvimento do trabalho diário.
Impacto Ambiental
A extinção de lixões deve contribuir significativamente com o meio ambiente.
Produção de Lixo por Município
- Ji-Paraná: Produz 100 toneladas de lixo por dia. O descarte ainda é realizado no lixão a céu aberto. Há uma associação com cerca de 20 catadores trabalhando em um barracão.
- Ouro Preto do Oeste: Produz cerca de 28 toneladas de resíduos sólidos diariamente. Um planejamento está sendo realizado para encaminhar os resíduos ao aterro sanitário.
- Nova União: Com cerca de 8 mil habitantes, produz 1,3 toneladas de lixo por dia. Alugou um barracão para que 10 catadores separem o lixo reciclável.
- Mirante da Serra: Cerca de 12 catadores serão beneficiados por uma associação; o lixo não reciclável será enviado ao aterro sanitário de Ji-Paraná.
- Urupá: Com pouco mais de 13 mil habitantes, destinará seus resíduos ao aterro em Ji-Paraná três vezes por semana.
- Vale do Paraíso: Produz duas toneladas de lixo por dia e trabalha para encerrar o lixão. Uma cooperativa de reciclagem será instalada em breve.
- Teixeirópolis: Não possui mais lixão a céu aberto; o lixo é transportado para o aterro sanitário de Cacoal, e o antigo lixão foi reflorestado.